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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Curso aprenda a fazer cerveja em casa na Lagom Brewery & Pub de Porto Alegre/RS


Dia 7 de dezembro de 2013 tem o Curso básico de fabricação de cerveja artesanal na Lagom Brewery & Pub em Porto Alegre/RS. Vi a dica no post Curso de cerveja artesanal em Porto Alegre do blog Lara Fotos, e segundo o site da Lagom no curso o aluno aprende a fabricar cerveja de forma caseira. Montagem de receitas (será feita uma no dia do curso), equipamentos, teoria e prática são vistos de forma minuciosa.

O valor do curso é de R$ 275,00 (incluso almoço e apostila).
Horário: das 9h às 17h.
Local: Lagom Cervejaria (Rua Ângelo Dourado, 118 – Bairro Anchieta / Porto Alegre).

Segundo o site da Logom, os Cursos de Fabricação de Cerveja Artesanal ministrados dentro da fábrica tem dois módulos:

Curso Básico – para quem quer ser iniciado na milenar arte de fazer cerveja. O curso engloba a montagem do equipamento caseiro com o mínimo de investimento e todas etapas da produção, cozimento do mosto, fermentação, maturação e o envase da cerveja. Com uma apostila para aprender a parte teórica e prática. Além disso, ensinamentos de como montar sua receita personalizada e também uma aula de análise sensorial da cerveja pronta para saber as principais falhas no processo e como corrigí-las. Ao final do curso acontece um sorteio entre os participantes de um Kit de insumos para a fabricação de sua primeira cerveja em casa. O valor do curso inclui ainda almoço e degustação de vários estilos de cervejas fabricados pelo Lagom.

Curso Avançado- para quem já tem conhecimento na fabricação mas quer aprofundar ainda mais em determinados estilos (Como: IPAs, Stouts, Weizens, etc). Este curso ensina os segredos para fazer sua cerveja com as características apropriadas para cada estilo com suas particularidades (ou peculiaridades), que precisam ser estudadas a parte. O curso ensina as etapas chaves como correção de água, técnicas de uso de maltes diferentes, composição de receitas entre outros fundamentos na fabricação da sua cerveja preferida.  O valor do curso inclui também almoço e degustação de vários estilos de cervejas fabricados pelo Lagom.

Em ambos cursos as cervejas feitas na são servidas em posterior degustação para os participantes a ser marcada com a turma em uma das unidades do Lagom (Moinhos ou Bom Fim).

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Infográfico das cervejarias por tamanho da produção no Paladar Estadão


Olha que coincidência, um dia depois de começar o blog, hoje no jornal O Estado de São Paulo saiu uma matéria sobre microcervejarias, cerveja artesanal e industrial no suplemento Paladar. Escrita por Heloisa Lupinaci, a matéria Uma cerveja e dois copos! Mas qual das cem? tem uma chamada diplomática na capa do site: Tamanho não é o que enche o copo. Nada de execrar a cerveja industrial, de cervejarias de grande porte. O que importa é o que está no copo.

O infográfico Tamanho não é fermento (em hectolitros/ano), com fotos e design de Fernando Sciarra do Estadão, a Colorado consta como pequena cervejaria com volume de produção anual de 18 mil hectolitros.

A matéria diz que nos Estados Unidos, segundo definição da Brewers Association, uma cervejaria que produz até 18 mil hectolitros por ano é micro e é pequena quando produz entre 18 mil e 7 milhões de hectolitros anuais. A associação americana criou ainda vários outros parâmetros para justificar que, mesmo com produção imensa, a cervejaria seja considerada artesanal (matéria-prima usada e quem é o dono da cervejaria, por exemplo).

A Associação Brasileira dos Microcervejeiros, criada em 23/10/2013 no Brasil tem como um de seus objetivos definir quem é pequeno e quem é grande, para reduzir incongruências relativas a imposto segundo jornal. “Vamos nos espelhar no modelo dos EUA”, declarou Marcelo Carneiro, presidente da Associação e da Colorado. Como comparação e para se ter uma ideia de escala, em duas horas, a Ambev faz duas vezes a quantidade de cerveja que a Colorado produz em um ano.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vaticínio do Livro do Destino


Quando eu era adolescente minha mãe comprou no Clube do Livro (antigo sistema de compras por catálogo com entrega via correio) o Livro do Destino, um suposto oráculo adivinhatório derivado de crenças e segredos do antigo egito que teria sido usado por Napoleão Bonaparte. Pois bem, depois de quebrar a cabeça pra descobrir como consultar o livro e obter as respostas, pelo que me lembro exigia tracinhos, contas, tabelas e colunas, fiz a pergunta derradeira: o que vou ser quando crescer? A resposta foi simples e direta: venda bebidas porém não as consuma.

Fiquei arrasado. Meu pai tinha uma padaria e de vez em quando eu ajudava no balcão, servindo e vendendo café, pão com manteiga, pinga, rabo de galo e cerveja. Pensei que ia trabalhar pra sempre no comércio e herdar o negócio da família.

Depois de algum tempo, em uma festa na casa do meu primo, que tinha um violão e amigos artistas, conversando com uma bailarina que acho que era do Chorus Line (musical produzido no Brasil por Walter Clark), ela contou que conhecia o Livro do Destino, tinha feito a mesma pergunta e recebeu como resposta: coloca na porta da tua casa lava-se roupas.

Diferente da minha reação, ela ficou maravilhada, que tinha interpretado a resposta como um incentivo a procurar algo onde ela se exibia, contava pra tudo mundo, alardeando pra toda a vizinhança, ou seja, uma artista do corpo, uma dançarina no palco e no teatro. Caminho que estava trilhando com sucesso até então.

Aquilo me iluminou, se fosse assim eu também podia interpretar o vaticínio do Livro do Destino, vender bebidas e não consumir se aplicava a profissão de publicitário, que acabaria me tornando. Nessa carreira trabalhei para várias marcas de cervejas industriais, afinal as cervejarias sempre foram uma das maiores anunciantes no Brasil, elas inclusive conseguiram escapar da lei que restringe a publicidade de bebidas alcoólicas criando uma categoria a partir do grau do teor alcoólico.

Agora, com esse blog, vou testar seguir o conselho do Livro do Destino ao pé da letra. A ideia é reunir informações sobre as cervejas artesanais e até mesmo caseiras fabricadas no Brasil. Algo como um observatório, diretório, lista e enciclopédia. Vamos torcer.

Lembrando as conversas de antigamente, quase 20 anos atrás, um executivo de uma grande cervejaria industrial me contou que as outras marcas não preocupavam tanto quanto o crescimento do consumo de cerveja artesanal que estava acontecendo nos Estados Unidos. Na Europa, terra da cerveja, assim como aconteceu com o fast-food e a televisão, talvez a população nunca tenha comprado a ideia de beber cerveja industrializada, principalmente na Alemanha e Inglaterra.

Foto: Escultura maquete de uma cervejaria no antigo egito, entre 2040 e 1991 antes de Cristo.
Museum of Fine Arts Boston
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